segunda-feira, 6 de abril de 2009

Politicos falam de desporto no Concelho da Moita

Desporto, Associativismo e Lazer – Tempo para Viver foi o tema do primeiro dos debates da iniciativa do Bloco de Esquerda “O concelho da Moita no presente e no futuro”, realizado no dia 3 de Abril, na Sociedade Recreativa e Cultural União Alentejana, na Baixa da Banheira.

Joaquim Chora
, treinador de futebol, o primeiro orador, falou do “Passado e presente do futebol no nosso concelho”. Em relação ao passado, recordou que quando era jogador de futebol, o campo do Vinhense era pelado e com balneários sem condições, e, passados mais de 30 anos, continuam na mesma, o CRI tinha o campo de S. Lourenço, que foi destruído, agora fizeram-lhe um outro campo, mas também pelado, para as crianças; o Moitense continua com as mesmas instalações que tinha há 30 anos atrás; a União D.C. Banheirense está na única freguesia que não tem um campo desportivo Estes exemplos mostram que “a Câmara da Moita não está nada virada para o desporto”.

João Soeiro
, Presidente do U.F.C. Moitense, questionou “Formação no futebol, que condições?”, começando por lembrar que o concelho da Moita tem três equipas na 1ª divisão distrital de futebol, à excepção do 1º de Maio Sarilhense, os outros dois clubes têm campos pelados, sendo os únicos clubes, que disputam este campeonato, sem campo relvado... Na sua formação desportiva, as crianças que praticam o futebol, para além de um campo de futebol como deve ser, deviam também ter outros equipamentos desportivos na sua terra para praticarem outras modalidades que os enriqueceriam. No concelho, gasta-se muito dinheiro em actividades desportivas pontuais, quando as crianças deviam era de praticar o desporto em 11 dos 12 meses do ano, com os clubes a serem devidamente apoiados.

Hugo Pascoal, Jornalista, debruçou-se sobre “Cultura e Desporto nas dinâmicas da comunidade”. Valorizou as boas práticas desportivas e o bem-estar físico, com exemplos concretos. Entre outras idéias, defendeu ainda uma boa informação das actividades dos clubes, com mais divulgação na comunicação social local. Preconizou que os apoios fossem concedidos às actividades concretas dos clubes e não o habitual subsídio anual, assim, os apoios seriam melhor aplicados.

Fernando Sequeira
teve a seu cargo falar do Movimento Associativo – “Associativismo, Cultura e Lazer”. Sobre a situação actual das associações no concelho, questionou aonde é que há um lugar com condições para se praticar o desporto de lazer? Exemplificou com a entrada do Bairro Francisco Pires, local onde existiu um circuito de manutenção que se deixou degradar e vandalizar, agora, passados tantos anos, com Vila Verde e Vila Rosa já construídos não seria de se aproveitar aquele espaço, para servir muito mais pessoas? – questionou.
Já fizeram projectos pavilhões, piscinas, estádios e pistas de atletismo, que surgem sempre em alturas de eleições, mas que acabam sempre por não serem construídos, por falta de aprovação das candidaturas, dizem.

Fonte: Resumo da notícia publicada no O Rio Online

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