O Dia das Colectividades é um evento que a Junta de Freguesia de Alhos Vedros leva a efeito, anualmente, no dia 1 de Julho, no qual reúne o forte movimento associativo da freguesia, com cerca de 40 associações, colectividades e clubes.
Este dia associativo da freguesia foi escolhido há 25 anos atrás, pelos órgãos autárquicos locais, em que neste dia se deveria comemorar o associativismo local, com uma sessão solene que juntasse os associativistas e os autarcas da freguesia.
Fernanda Gaspar, presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros, salientou o valor cultural, recreativo e desportivo das colectividades, grupos desportivos e associações da freguesia que, em muitos casos, enaltecem o nome de Alhos Vedros. “O associativismo contribui também para que se mantenham as tradições, os costumes e os jogos tradicionais locais, isto com particular importância numa freguesia como a nossa que está a crescer e a trazer novas gentes”, afirmou.
A vereadora da cultura e desporto da Câmara da Moita, Vivina Nunes, lembrou a importância do associativismo no desenvolvimento das freguesias e do concelho, dando respostas que a sociedade de outra forma não tinha. No caso do desporto, “quem faz a formação desportiva são as colectividades e os clubes, à falta de políticas nacionais desportivas. Temos o grato prazer de ver que os nossos atletas chegam a graus de desenvolvimento que os levam a ser campeões distritais e nacionais e até a serem atletas internacionais. Também na cultura e na aprendizagem, todos nós conhecemos os valores da amizade, da solidariedade e da fraternidade existentes no movimento associativo”, afirmou.
“O movimento associativo tem uma componente social, cultural e desportiva, fundamental para o desenvolvimento dos cidadãos, na prática da cidadania e no usufruto dos seus tempos de lazer”, continuou. E enumerou as importantes realizações que nestes dois meses se realizam na freguesia de Alhos Vedros: a feira do livro da Academia; os saraus desportivos e as marchas na Velhinha; os torneios de futebol no CRI e de futsal nos Indefectíveis; os Arraiais do Rancho Etnográfico da Barra Cheia; o Encontro de Folclore das Arroteias; ao bailes populares do GRF; a Bienal de Pintura e outras realizações na Casa Amarela das CACAV, entre outras.
Seguiu-se a oferta de lembranças da Junta de Freguesia às colectividades. O presidente da SFRUA, Cândido Pereira, realçou o facto das diversas colectividades da freguesia terem, cada uma delas, as suas vertentes próprias, umas mais culturais, outras mais recreativas e desportivas, o que considerou de grande riqueza associativa. Por sua vez, Artur Gouveia, presidente do CRI, desejou que “esta boa relação entre a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal e o CRI se mantenha para que o nosso complexo desportivo se possa construir”.
No encerramento, a presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros recordou as inúmeras actividades culturais e desportivas realizadas pelas colectividades e grupos desportivos, salientando a capacidade dos sócios e, sobretudo, dos dirigentes associativos para realizarem todos estes eventos, com meios que são fracos, mas, mesmo assim, proporcionam às populações. “As autarquias gostariam de também elas terem mais meios para apoiarem mais todo este trabalho do meio associativo”, frisou a presidente. “É neste reconhecimento que assenta o significado deste Dia das Colectividades na nossa freguesia”, por isso, estamos disponíveis para melhorar e colaborar no sentido de o futuro ser melhor para o associativismo, concluiu Fernanda Gaspar.
Fonte: O Rio
0 COMENTÁRIOS:
Enviar um comentário