quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Quando a cal se transformou em farinha

A 11 de Outubro último os Veteranos do Vinhense rumaram ao Alentejo para mais um jogo de confraternização, desta vez à aldeia de S. João da Giesteira, perto de Évora. Alguns jogadores notaram que havia alguma diferença na cal que marcava as linhas do campo, não era igual ás outras, mas como isso pouco interessa para o jogo, jogou-se e empatou-se 1-1 e após o banho da ordem lá fomos nós para a sede do Giesteira Futebol Clube comer um espectacular cabrito assado no forno bem regado com tinto da Vidigueira. Já o jantar ia adiantado quando um director do clube puxou a conversa:-“Atão vocês não notaram nada na cal do campo?”
Resposta minha: - Hoje jogamos tão mal que nem provámos a cal do campo. “Pois deviam ter provado. Atão não é que se acabou a cal e mandamos aí um moço novo, director destes novos, comprar cal ele trouxe cal em pedra que não dá para marcações de campo. Procurámos pela aldeia ninguém tinha uma saca de cal em pó disponível. Até que apareceu o padeiro e disse: -eu não tenho cal, mas tenho farinha de fazer pão que serve na mesma. E ora, assim foi, marcamos o campo com farinha de fazer pão. E esta?
”Gargalhada geral, nunca tal nos tinha acontecido, por isso é que o Alentejo é o celeiro de Portugal, ou será que já foi ?
Autor: José Banastrinha
Fonte:www.vinhense.web.pt

1 COMENTÁRIOS:

Excelente crónica, parabéns ao autor. Por vezes o que conta menos é o jogo e mais o que o rodeia, principalmente neste escalão.